quinta-feira, 5 de março de 2009

8ºdia - Oslo - Galeria Nacional - Munch














Hoje resolvi ir à Galeria Nacional de Oslo. A entrada é gratuita, como a malta gosta :-) e a galeria fica num edifício lindíssimo e acolhe a colecção de arte mais admirável do país.
O seu quadro mais famoso é O Grito e a Madonna do expressionista norueguês Edgard Munch e, guarda ainda as colecções de antiguidades da universidade.
Edvard Munch é o pintor norueguês, considerado o expoente do Expressionismo nórdico,
Edvard Munch nasceu em meados do séc. XIX em Loten, e morreu a 23 de Janeiro de 1944, em Ekely. Frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a ser influenciado por Courbet e Manet.
No campo das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial.
A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade (1886).
Com A Rapariga Doente (Das Kränke Mädchen - 1885) inicia uma temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico.
Fez inúmeras variações sobre este último trabalho e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância, assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida.
Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin e indubitavelmente o seu estilo sofre grandes mudanças.
Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da História da arte alemã.
Inicia um projecto que intitula O Friso da Vida.
De 1892 a 1908 volta regularmente à Noruega e absorve o pensamento simbólico de Strindberg, tentando depois exprimir através de vários meios e estilos picturais os seus sentimentos e as suas experiências sobre o amor.
Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projecto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular.
As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a Cama, Auto-Retrato (1940). Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.

Tirado daqui: www.infopedia.pt/$edvard-munch

3 + 5 comentários para parecerem muitos:

Anónimo disse...

Também gosto muito do Munch, de todas as obras que conheço. Beijos, continuação de boa estadia nessas friezas ;)

Lilith disse...

VASCO: Adorei o Grito e a Madonna, são lindissimos!

Lilith disse...
Este comentário foi removido pelo autor.