segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A língua Portuguesa =)

E verão que ainda falta a 'cãmbria', o 'calitro', a 'almorródia' e outras que tais!!!

Novo Dicionário da Língua Portuguesa

Alevantar - O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.
Aquele Abraço- e nunca o outro! Para quem se quer distinguir da turma do Forte Abraço.
Aspergic - Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar - O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Blutut- Prótese de orelha que deixa o seu utilizador mesmo com cara de blutut.
Capom - Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar - Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Diodénes - Orgão do aparelho desistivo sujeito á ocorrência de urceras.
Disvorciada - Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim - Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Egigir - Acto de reclamar para si com firmeza.
Entropeçar - Tropeçar duas vezes seguidas.
Eros - Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Exensar - Termo que, para ser bem utilizado, tem que ser dito rapidamente para que algumas pessoas percebam que se quer dizer 'deves pensar'.
Falastes, dissestes e afins - Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: EU falei, TU falaste, ELE falou, TU FALASTES.
Fosca-se- Acto de tornar fosco, penso eu de que.
Fracturação - O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.
Inclusiver - Forma de expressar q percebemos de um assunto. E digo mais:eu inclusiver acho esta palavra muita gira.
- A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.:Atão mô, tudo bem?
Môr - substitui frequentemente o fôfo no desenvolvimento do romance entre a repositora do hiper e o segurança.
Nha - assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA.Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.
Númaro - Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim,acho um bom númaro!
Parteleira - Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Perssunal - O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio - Aperitivo da classe do 'minuim'.
Prontus - Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.
Prutugal - País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Resistar - O euromilhões, o totoloto. A compra de biatura também egige resisto.
Rondana - Uma roldana que ronda à volta de si mesma.
Quaise - Também é uma palavra muito apreciada pelos nosso pseudo-intelectuais. Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Saúdinha da Boa!- que da má não interessa a ninguém!
Shampum - Líquido para lavar o cabelo que quando cai na banheira faz PUM.
Stander - Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis.
Tipo - Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada e não servir para nada,pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo tás a ver?
Treuze - Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
Tudo de bom- Nova e maravilhosa formula da lingua Portuguêsa que encerra qualquer encontro suburbano substituindo o tradicional, mas obsoleto, adeus. Para os benévolos e optimistas que pensem tratar-se duma adaptação do tradicional ''All the best!'' britânico, desiludam-se, há quanto tempo não comem rodizio?
Urcera
- Disturbio no aparelho disgestivo, frequentemente no diodénes.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Pela Patagónia

(foto de Ronald Colin)

Quem gosta de belas imagens e se preocupa com o mundo onde vivemos não deixem de visitar este site! Tá lindissimo! Parabéns Vicky!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Dupla Identidade ou o caso do "rabeta" histérico

Outro dia ouvi uma história extremamente curiosa, vou aqui contar porque sei que é veridica e conheço as pessoas com quem se passou. Vou mudar os nomes das pessoas para salvaguardar as mesmas, passo a contar:
O Sr. Zé Panela foi pela 1ª vez à Repartição e apresentou-se à Bibi com o nome de Zé Panela, tratou do que tinha a tratar e passados uns dias regressou à
Repartição no qual foi tratado pelo nome que tinha referido da 1ª vez - Zé Panela, sendo uma vez mais atendido pela Bibi que posteriormente o passa ao colega Tóni.
Passados uns dias volta o Zé Panela à Repartição e é atendido pela Lulu e posteriormente por um colega da Lulu, o Janeco.
De referir que tanto a Lulu como o Janeco o tratam pelo seu nome Zé Panela e, o sr. em questão nunca fez a mais pequena objecção.
Passado algum tempo o Sr. Zé Panela volta à
Repartição para reclamar qualquer coisa que ninguém percebeu lá muito bem o que foi mas, a verdade é que o Sr. Zé Panela fez duas das pessoas que lá trabalham gastarem uma tarde de trabalho com merdices, levou as pessoas à exaustão e ninguém percebeu o que ele queria! Ou melhor, queria reclamar, o que não souberam foi de quê!
Três ou quatro dias mais tarde o Zé Panela (aqui já deixa de ser Sr. e passou a ser um grandessíssimo cabrão filho de uma grande puta!) voltou uma vez mais para reclamar mas, eis que o caso muda de figura! O Zé Panela diz não se chamar Zé Panela mas sim Manuel Tacho, que nunca na vida se chamou Zé Panela e que aquilo é uma grande incompetência de quem o atendeu, que vive rodeado de incompetentes etc. etc. que Zé Panela é um nome que o persegue desde pequeno e que era mesmo caso de se chamar a Policia!
A Policia é chamada (algo que que ele na verdade não queria nem estava à espera que acontecesse) e, o Sr. Agente tomou conta do ocorrido e ouviu ambas as partes e ainda se riu com a história que lhe foi contada.
Outras pessoas que assistiram à cena disseram que o o Sr. Zé Tacho, ou Manel Panela ou ao contrário pois aqui já ando com a cabeça às voltas, era uma pessoa conflituosa, de armar escandalos, um burlão, um vigarista, tem dois BI, tem problemas com cheques falsos, tem problemas com a policia...
E mais uma série de coisas que agora não me lembro, porque afinal a história nem sequer foi comigo.
Uma pena, pois ainda é uma moço novo e já anda por tão maus caminhos...
A verdade é que o Zé Manel de Panela e Tacho nunca mais apareceu, nem nunca mais aparecerá...
O que ele não sabe é que se se voltar a cruzar na vida de alguma das protagonistas, em local que não o da Repartição não levará nos lábios o sorrizinho mesquinho e escarnino de fulano petulante, mal-formado e reles que é!

Pera Abacate

Sou completamente viciada em manteiga de amendoim mas, de uma especial, a Skippy! Bem é uma destas coisas que não há palavras... Infelizmente descobri ao fim de dois dias e de um frasco comido que não devia comer manteiga de amendoim em doses industriais porque me fazia mal, bastante mal, e durou-me aí à volta de uns dois meses os maleficios da minha perdição!
Fecha-se uma porta e abre-se uma janela, não é o que diz a sabedoria popular? Pois bem, descobri a pera abacate!
Mas é que eu nem consigo explicar o prazer que me dá comer a dita! É assim uma daquelas coisas que não se explica, come-se pura e simplesmente! Com açucar, sem açucar, ao natural, com sal, com limão, tanto faz, desde que seja abacate tá tudo bem e, pelo que andei a pesquisar não tem contra-indicações ao contrário da minha anterior paixão. Não faz subir o colesterol porque é uma gordura vegetal e faz bem a uma série de coisas, para além de ser uma das frutas com maior número de vitaminas.
E pronto, já prestei a minha homenagem à fruta que me tira do sério!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Os condenados de Shawshank

Hoje devo ter visto este filme pela enésima vez e, pela enésima vez me deslumbrei com ele.
Adoro este tipo de filme (tipicamente americano eu sei!) mas fascinam-me os filmes rodados em espaços pequenos, onde se formam grupos e sub-grupos, as relações entre as pessoas, o que os une, o que os afasta, a teia social que nasce...
É incrivel como um espaço tão limitado acaba por ser o mundo para tantos "alguéns" e, tanto assim é que o Brooks ao fim de tantos anos, não aguentou a liberdade e acabou por se enforcar.
Faltavam-lhe as raizes, faltava-lhe a segurança, segurança essa que aquelas paredes da prisão um dia havia roubado.




domingo, 3 de fevereiro de 2008

A menina que nunca chorava - Torey Hayden

O ano passado mais ou menos por esta altura, rendi-me a esta autora por causa de um livro - A criança que não queria falar - e agora, para minha surpresa, ela voltou com a continuação da história que começou anos antes.
Ainda estou no principio do livro mas presinto que deve ser tão bom como o primeiro.
Sensivel, cruel como são muitas vezes as crianças mas, sobretudo apaixonante.
Mais tarde direi o que achei...