quinta-feira, 12 de abril de 2007

Não me deixes...

A dor imensa que que se instalou dentro do peito não deixa ver nada nem ninguém.
Não há vazio, o que há é uma grande dor que enche tudo, o coração e a alma.
É densa esta dor que vai corroendo e matando e que me estrangula o pescoço, me deixa sem voz e me quer sufocar...
É aflitiva esta dor que insiste em crescer a um ritmo alucinante a cada momento...
Nunca as horas passaram tão rápido, foi de propósito, só para não estar contigo, nunca a distância foi tão grande, nunca as lágrimas foram tão salgadas, tão pesadas e saíram tão apressadas...
Tenho a boca seca de medo, do medo de te ver ir para uma viagem sem regresso e que não voltes atrás para me vir buscar...
Dói-me o corpo atormentado pela ausência da tua mão... dói apenas...
Por vezes há esperança, uma esperança ténue que quer crescer naquele terreno árido que é o meu coração mas, quando menos se espera, a esperança fica cansada e desaparece...
Desejo que tudo isto passe depressa, desejo ficar sem estas amargas lembranças, desejo que a minha cabeça apague a dor e a angústia...
Desejo-te a TI.

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