
Hoje, que seja esta ou aquela, pouco me importa,
quero apenas parecer bela, pois, seja qual for, estou morta.
Já fui loura, já fui morena, já fui Mariana e Beatriz
já fui Maria e Madalena só não pude ser como quis.
Que mal fez, essa cor fingida, do meu cabelo e do meu rosto
se é tudo tinta: o mundo, a vida, o contentamento, o desgosto?
Por fora, serei como queira, a moda, que me vai matando.
Que me levem pele e caveira ao nada, não me importa quando
Mas quem viu, tão dilacerados, olhos, braços, e sonhos seus,
e morreu pelos seu pecados falará com Deus.
Falará, coberta de luzes, de alto penteado ao rubro artelho,
porque uns expiram sobre cruzes, outros, buscando-se no espelho.
(de Cecilia Meireles???)
4 + 5 comentários para parecerem muitos:
Mas que raio de mania de ramicóques, porque não se dizem as coisas clara e básicamente?
Coliveiral
COLIVEIRAL: Tu és sempre a mesma! Mas quais ramicóques mulher??? Eu coloquei aqui o poema porque achei giro, não tinha mais nada a dizer e pronto! Beijo e gostei da visita madrinha desnaturada!
Eu sei que aquela lenga-lenga não é da tua lavra, apesar de tu tb teres queda pós ramicóques, tu sua pindérica! :)
Coliveiral
Eu cá gosto de ramicóques! Continua!
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