Pachos na testa, terço na mão, Uma botija, chá de limão, Zaragatoas, vinho com mel, Três aspirinas, creme na pele Grito de medo, chamo a mulher. Ai Lurdes que vou morrer. Mede-me a febre, olha-me a goela, Cala os miúdos, fecha a janela, Não quero canja, nem a salada, Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada. Se tu sonhasses como me sinto, Já vejo a morte nunca te minto, Já vejo o inferno, chamas, diabos, Anjos estranhos, cornos e rabos, Vejo demónios nas suas danças Tigres sem listras, bodes sem tranças Choros de coruja, risos de grilo Ai Lurdes, Lurdes fica comigo Não é o pingo de uma torneira, Põe-me a Santinha à cabeceira, Compõe-me a colcha, Fala ao prior, Pousa o Jesus no cobertor. Chama o Doutor, passa a chamada, Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada. Faz-me tisana e pão de ló, Não te levantes que fico só, Aqui sozinho a apodrecer, Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer. António Lobo Antunes - (Sátira aos HOMENS quando estão com gripe) |
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Poema aos homens com gripe
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Solidão
"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.",
Chico Buarque
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Saudades
Há pessoas que entram na nossa vida e nem damos conta. Entram devagarinho, sem grande alarde..
Depois, um certo dia, sem termos tempo sequer para pensar, essas pessoas já lá não estão, saem cedo demais e ficamos com aquela sensação de vazio, de perda.
No dia-a-dia quase nem dávamos por elas e, no entanto, marcaram de forma perene a nossa vida...
Porque é que não nos conhecemos melhor? Porque é que não privámos mais? Porquê? Porquê? Será que sabe a ausência que deixou? Será que imagina o vazio que sentimos???
"Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência... "
Clarisse Lispector
domingo, 13 de fevereiro de 2011
A nossa vida
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de carácter pequeno; lucros
acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrina e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
George Carlin
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Seja Feliz!!
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas reflectir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a DEUS a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “NÃO".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar: EU ERREI
É ter ousadia para dizer: ME PERDOE.
É ter sensibilidade para expressar: EU PRECISO DE VOCÊ.
É ter capacidade de dizer: EU TE AMO.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus Invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que... Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível.
E VOCÊ É UM SER HUMANO ESPECIAL!
Tirado de um email que circula na net
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Canção das mulheres
Achei muito giro este "poema" à mulher! Para todas as mulheres e para os homens também.
“Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a ideia da perda, e ouse ficar comigo um pouco – em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade mas talvez seu medo ou sua culpa.
Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: “Olha que estou
tendo muita paciência com você!”
Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingénua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: “Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!”
Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: “Pôxa, mais um?”
Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro – filho, amigo, amante, marido – não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.”
Marina Almeida
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO).
*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:
De mãe para mãe...
Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.
No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...
Ah! Já me ia esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".
Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só.
Pode algo feito pelo Homem ser melhor do que a Natureza?
Talvez a música!
40 CONSELHOS
1.- Caminha de 10 a 30 min. todos os dias. Ao caminhar, sorri.
2.- Senta-te em silêncio pelo menos 10 min. por dia. Sozinho, se necessário.
3.- Ouve boa música todos os dias. É um autêntico alimento para o espírito.
4.- Ao levantar-te de manhã, diz o seguinte… A minha intenção hoje é______________.
5.- Vive com os 3 E's...Energia, entusiasmo e empatia.
6.- Brinca mais do que no ano passado.
7.- Lê mais livros que no ano passado.
8.- Olha para o céu uma vez por dia. Observa a majestosidade do mundo que te rodeia.
9.- Sonha mais enquanto estás acordado(a).
10.- Come mais alimentos que cresçam nas árvores e outras plantas e menos alimentos fabricados industrialmente ou à base de sofrimento.
11.- Come mirtilos e nozes. Toma chá verde, muita água e um copo de vinho por dia (brinca com ela por tudo de bom que há na tua vida e, sendo possível, na companhia de quem mais gostas ).
12.- Faz rir pelo menos 3 pessoas por dia.
13.- Elimina a desordem da tua casa, do carro e do escritório e deixa que uma energia nova atravesse a tua vida.
14.- Não gastes o teu precioso tempo em cismas, em coisas do passado, em pensamentos negativos ou coisas fora do teu controlo. Pelo contrário, usa a tua energia nas coisas positivas do presente.
15.- Pensa que a vida é uma escola e que estás aqui para aprender. Os problemas são lições que vão e vêm, e o que se aprende com eles é para toda a vida.
16.- Toma o pequeno-almoço como um rei, almoça como um príncipe e janta como um mendigo.
17.- Sorri e ri mais.
18.- Não deixes passar a oportunidade de abraçar a quem amas.
19.- A vida é demasiado curta para que a desperdicemos a odiar alguém.
20.- Não te tomes a ti mesmo tão
a sério. Ninguém mais o faz.
21.- Não tens de ganhar todas as discussões. Aceita que não estás de acordo e aprende com o outro(a).
22.- Põe-te em paz com o teu passado e assim não arruinarás o presente.
23.- Não compares a tua vida com a dos outros. Não conheces o caminho que eles percorreram.
24.- Ninguém está tão encarregue da tua felicidade como tu mesmo.
25.- Lembra-te que não tens o controlo de tudo o que te acontece mas sim do que fazes com isso.
26.- Aprende algo de novo em cada dia.
27.- O que os outros pensam não é da tua incumbência.
28.- Aprecia o teu corpo e desfruta-o.
29.- Não importa quão boa ou má esteja a situação, esta mudará.
30.- Não é o teu trabalho que se vai ocupar de ti quando estiveres doente. Serão os teus amigos. Mantém
contacto com eles.
31.- Deseja qualquer coisa que não seja útil, bonita ou divertida.
32.- A inveja é uma perda de tempo. Já tens tudo o que precisas.
33.- O melhor ainda está para vir.
34.- Não importa como te sentes. Levanta-te, veste-te e assiste.
35.- Faz sexo com toda a plenitude do teu ser.
36.- Liga aos teus familiares com frequência e manda-lhes mensagens a dizer: Olá, pensei em ti!
37.- Em cada noite, antes de adormecer, diz o seguinte:
Agradeço por ___________________.
Hoje consegui _____________________.
38.- Lembra-te que nunca estás demasiado cansado para agradecer.
39.- Desfruta da viagem que é a vida. Só tens uma oportunidade, por isso, tira o maior proveito.
40.- Por favor envia esta mensagem a quem mais gostas.
A VIDA É BELA. DESFRUTA-A ENQUANTO PODES
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Carlos Castro e Renato Seabra - A (infeliz) história do ano
Desde o principio do ano que quase todas as noites somos bombardeados com a noticia -Renato-Carlos Castro- que abalou Portugal.
Confesso que de inicio fiquei chocada, como a grande maioria dos portugueses. Aliás, acho que ninguém terá ficado indiferente.
Desde que ouvi a noticia pela 1ª vez vivi vários sentimentos uns contraditórios, outros nem por isso...
Há coisas que me custam ler na internet principalmente quando se trata de julgamentos baseados na orientação sexual dos intervenientes. Assim como não entendo o racismo também não entendo a xenofobia. Pasmo quando leio opiniões emitidas por jovens que se têm por inteligentes, esclarecidos e modernos.
Acho que o bom senso se está a perder, fazem-se juízos de valor baseados na intolerância e no desrespeito pela individualidade de cada um.
É um facto que Carlos Castro era homossexual, nunca o escondeu e sempre o admitiu. A vida era dele, eram as opções dele e ninguém, por muito que custe a muita gente, tinha nada a ver com isso.
O Renato, tal como toda a gente neste país, sabia que o CC era gay. Ou as coisas não foram bem esclarecidas de inicio ou há ainda muita coisa por se saber.
Compreendo que por vezes, em situações de conflito, é fácil nos "passarmos da cabeça" e cometermos loucuras que noutras situações abominaríamos. Compreendo que em situações de stress podemos cometer atrocidades para connosco próprios e para com terceiros mas o factor stress ou loucura passageira não é desculpa para um crime desta dimensão e desculpem-me lá aqueles que acham que os homossexuais deveriam morrer todos. Eu discordo em absoluto!
Acho que naquele quarto algo de muito sério se passou para ter tido aquele desfecho mas a história de que o Renato estava cativo do CC não cola, não acredito! Um rapaz daquela altura, desportista apenas com um safanão dava a volta à coisa. Se não tinha dinheiro pedia emprestado, ia à policia, pedia que lhe enviassem por Western Union, não era necessário ter feito o que fez!
Neste momento, tenho pena por ele. Vi umas imagens sobre a possível prisão onde irá parar e são antros de violência pura onde só alguns conseguem resistir. Os gays que se encontram presos, permanecem nas celas 23h por dia para evitar confrontos com os demais. 23h!!! Como é possível alguém aguentar-se uma vida completamente só 23h por dia???
Portugueses
Um amigo meu comprou um frigorífico novo e, para se livrar do velho, colocou-o em frente do prédio, no passeio, com o aviso: "Grátis e a funcionar. Se quiser, pode levar".
O frigorífico ficou três dias no passeio, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom de mais para ser verdade e mudou o aviso: "Frigorífico à venda por 50,00"
No dia seguinte, tinha sido roubado!
Cuidado! Este tipo de gente vota!
______________________________
Ao visitar uma casa para alugar, o meu irmão perguntou à agente imobiliária para que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs.
A agente perguntou: "O sol nasce no Norte?"
Quando o meu irmão lhe explicou que o sol nasce a Nascente (aliás, daí o nome) e que há muito tempo que isso acontece, ela disse: "Eu não estou actualizada a respeito destes assuntos".
Ela também vota!
______________________________ ______________
Trabalhei uns anos num centro de atendimento a clientes em Ponta Delgada - Açores. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu respondi: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana."
Ele então perguntou: "Pelo horário de Lisboa ou pelo horário de Ponta Delgada?"
Para acabar logo com o assunto, respondi: "Horário do Brasil."
Ele vota!
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Um colega e eu estávamos a almoçar no self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falar a respeito das queimaduras de sol com que tinha ficado, por ter ido de carro para o litoral.
Estava num descapotável, por isso, "não pensou que ficasse queimada, pois o carro estava em movimento."
Ela também vota!
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A minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, para cortar o cinto de segurança, no caso de ficar presa nele. Mas guarda a ferramenta no porta-bagagens !
A minha cunhada também vota!
______________________________ _______
Uns amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa e notámos que as grades tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, comprámos 2 grades.
O caixa multiplicou 10% por 2 e fez um desconto de 20% ...
Ele também vota!
______________________________ _________
Saí com um amigo e vimos uma rapariga com uma argola no nariz, ligada a um brinco por meio de uma corrente. O meu amigo disse: "Será que a corrente não dá um puxão no nariz, cada vez que ela vira a cabeça?"
Expliquei-lhe que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independentemente da pessoa virar a cabeça ou não.
O meu amigo também vota!
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Ao chegar de avião, as minhas malas nunca mais apareciam na área de recolha da bagagem. Fui então ao sector da bagagem extraviada e disse à funcionária que as minhas malas não tinham aparecido.
Ela sorriu e disse-me para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos. "Agora diga-me uma coisa, perguntou ... o seu avião já chegou?"
Ela também vota!
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Numa pizzaria, quando estava à espera de ser atendido, vi um homem a pedir uma pizza para levar para casa. Estava sozinho, e o empregado perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6.
Ele pensou algum tempo, e respondeu: "Corte em 4 pedaços; acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços."
Isso mesmo, ele também vota!
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Agora já sabes QUEM elege os políticos !
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Anos 60, 70 e 80
Pensa numa coisa: Em que anos foi a tua infância? Foi durante os anos 60, 70??? ... Como é sobreviveste?
Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!!
Afinal de contas...
Íamos à solta no banco de trás fazendo a festança!
E isso não era perigoso!
As camas tinham grades e os brinquedos eram coloridos com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.
Não havia trancas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.
Andávamos de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete , joelheiras, caneleiras e cotuveleiras...
Bebíamos água da torneira, de uma mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas ¨esterilizadas¨.
Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolamentos e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como travões...E estavam descalços...
Depois de alguns acidentes... Todos os problemas estavam resolvidos!
Iamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer. Não havia telemóveis... E os nossos pais não sabiam onde estávamos! Era incrível!
Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa.
Quando tínhamos piolhos usávamos um produto que cheirava mal e éramos catados pela mãe ou então rapavam-nos o cabelo.
Braços engessados, dentes partidos, joelhos esfolados, cabeça partida.
Alguém se queixava disso?
Todos tinham razão, menos nós ...
Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade,
Brincávamos sempre na rua e éramos super activos ...
Dividíamos com nossos amigos um gelado de gelo comprado na venda da esquina ou dividiamos uma laranjina gole a gole e nunca ninguém morreu por isso ....
Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de Vídeo ,
Internet por satélite,
Video cassete e DVD
Dolby surround,
Telemovel com câmara
Computador
Chats na Internet
Só amigos .
E os nossos amigos de quatro patas? Nada de rações. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Champô?
Nada disso! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa!
Algum cão morreu ou adoeceu por causa disso?
A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a quilómetros de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.
É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, e a baliza eram duas pedras, e mesmo que não fossemos escolhidos ... ninguém ficava frustrado e nem era o “FIM DO MUNDO“!
Na escola havia bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
As nossas festas eram animadas por giradiscos com agulhas de diamantes deslizando sobre os discos de venil, luz negra e um delicioso lanche feito de groselha e maçã em cubinhos.
Tínhamos:
Liberdade,
Fracassos,
Sucessos e
Deveres.... e aprendíamos a lidar com cada um deles!
A única verdadeira questão é: como é que a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
Você também é dessa geração?
Como éramos felizes!!!
Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem air-bag!!
Afinal de contas...
Íamos à solta no banco de trás fazendo a festança!
E isso não era perigoso!
As camas tinham grades e os brinquedos eram coloridos com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas“ contendo chumbo ou outro veneno qualquer.
Não havia trancas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.
Andávamos de bicicleta para lá e pra cá, sem capacete , joelheiras, caneleiras e cotuveleiras...
Bebíamos água da torneira, de uma mangueira, ou de uma fonte e não águas minerais em garrafas ditas ¨esterilizadas¨.
Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolamentos e aqueles que tinham a sorte de morar perto de uma ladeira asfaltada, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como travões...E estavam descalços...
Depois de alguns acidentes... Todos os problemas estavam resolvidos!
Iamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer. Não havia telemóveis... E os nossos pais não sabiam onde estávamos! Era incrível!
Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar em casa.
Quando tínhamos piolhos usávamos um produto que cheirava mal e éramos catados pela mãe ou então rapavam-nos o cabelo.
Braços engessados, dentes partidos, joelhos esfolados, cabeça partida.
Alguém se queixava disso?
Todos tinham razão, menos nós ...
Comíamos doces à vontade, pão com manteiga, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade,
Brincávamos sempre na rua e éramos super activos ...
Dividíamos com nossos amigos um gelado de gelo comprado na venda da esquina ou dividiamos uma laranjina gole a gole e nunca ninguém morreu por isso ....
Nada de Playstations, Nintendo 64, X boxes, jogos de Vídeo ,
Internet por satélite,
Video cassete e DVD
Dolby surround,
Telemovel com câmara
Computador
Chats na Internet
Só amigos .
E os nossos amigos de quatro patas? Nada de rações. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema algum! Banho quente? Champô?
Nada disso! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregando-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa!
Algum cão morreu ou adoeceu por causa disso?
A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a quilómetros de nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.
É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, e a baliza eram duas pedras, e mesmo que não fossemos escolhidos ... ninguém ficava frustrado e nem era o “FIM DO MUNDO“!
Na escola havia bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperatividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
As nossas festas eram animadas por giradiscos com agulhas de diamantes deslizando sobre os discos de venil, luz negra e um delicioso lanche feito de groselha e maçã em cubinhos.
Tínhamos:
Liberdade,
Fracassos,
Sucessos e
Deveres.... e aprendíamos a lidar com cada um deles!
A única verdadeira questão é: como é que a gente conseguiu sobreviver? E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
Você também é dessa geração?
Como éramos felizes!!!
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