domingo, 24 de julho de 2011

Dias

Sinto-me a sufocar, sinto que os dias não passam, sinto que tudo está desarrumado não era assim que eu queria as coisas nem a vida, sinto que tenho tudo para arrumar mas nem sei por  onde começar.
Por vezes estou perdida e não posso, não me posso perder, não queria dependências, queria viver, recrimino-me por não conseguir dizer não, por não conseguir deixar tudo para trás das costas e seguir em frente, a minha frente... Sinto que um dia vou recriminar-me mais ainda e neste momento em que poderia fazer algo não o faço, não posso, não me permito fazer.
Sinto que a espera para viver depois é frustrante.
Sinto-me egoísta e contudo não consigo seguir sózinha. 
Sinto-me inferior, sempre! E não sei porque sempre me senti assim... 

sábado, 23 de julho de 2011

Há coisas e coisas

Não entendo como uma rapariga esperta, pelo menos é assim que ela pensa que é, bem, por vezes ela acha-se esperta mas, eu tenho as minhas dúvidas...
Dizia eu, como é que uma rapariga que se acha esperta se perde nas teias da imbecilidade e deita a perder tudo o que sempre quis e que por momentos aconteceu?
Não entendo como é que uma rapariga daquelas, que lutou, sofreu, desejou com a alma e o coração, deita tudo a perder, por passados que não interessam mais, juro que não entendo!!!
Como é que alguém se pode apegar a um passado que nunca foi seu, um passado de outro alguém que assim que pôde o deixou para trás, perdido no tempo e, vem esta rapariga, resgatar o passado alheio que a ninguém interessa...
Cresce miúda, o passado alheio não interessa a ninguém, a não ser aos próprios, cresce e aprende a dar valor ao presente, cresce e não deites a perder os teus sonhos...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Privacidades

Andei aqui a ler umas revistas antigas e comecei a pensar nisto de se esmiuçar a vida de cada um, principalmente das ditas figuras famosas, sejam elas tias de Cascais, da politica, das casas reais, etc.
O artigo que me chamou à atenção era sobre o Rei Juan Carlos e sobre a sua culpabilidade, ou não, na morte do seu irmão mais novo...
Deve ser extremamente sufocante ter permanentemente repórteres e jornalistas, para além de não falar nos escritores de novelas de cordel que inventam, imaginam e fantasiam sobre a vida de cada um. Realmente ser-se uma figura publica não é qualquer um que aguenta... 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Eu, ovelha tresmalhada me confesso

Eu sou uma ovelha tresmalhada que volta e meia abandono o meu querido blogg para me dedicar a coisas fúteis como jogos e mexericos no facebook.
Nem ler eu leio mais, que vergonha...



terça-feira, 5 de abril de 2011

Deficiencias

DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana 

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. 
'Louco' 
 é quem não procura ser feliz com o que possui. 
'Cego' 
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. 
'Surdo'
  é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. 
'Mudo'
  é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. 
'Paralítico' 
é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda. 
'Diabético'
  é quem não consegue ser doce. 
'Anão' 
 é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é sermiserável, pois:
' A amizade é um amor que nunca morre.  







Afinidade

"Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois. 
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos 
sentimentos. É o mais independente também. 
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. 
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. é receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. 
Não é sentir nem sentir contra... Nem sentir para... Nem sentir por.... Nem sentir pelo. Afinidade é sentir com. 

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. 

É mais calar do que falar, ou, quando falar, jamais explicar: apenas afirmar. 
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. 
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. 
Foram apenas oportunidades dadas ou tiradas pela vida."

quarta-feira, 9 de março de 2011

A mente apaga registos duplicados

Por Airton Luiz Mendonça 
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo) 
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. 
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. 
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reacções internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. 
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objectos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. 
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: 
Nosso cérebro é extremamente optimizado. 
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. 
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. 
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. 
É quando você se sente mais vivo. 
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reacções no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.. 
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. 
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. 
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. 
Como acontece? 
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). 
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. 
Quando você começa a repetir algo exactamente igual, a mente apaga a experiência repetida. 
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. 
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. 
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... 
ROTINA 
A rotina é essencial para a vida e optimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. 
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). 
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registos com fotos. 
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). 
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. 
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. 
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. 
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. 
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. 
Seja diferente. 
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. !!! 
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. 
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. 
Cerque-se de amigos.. 
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? 
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida. 
E S C R EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES

di fE rEn tEs ! 
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE... 
V I V A !!!!!!!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Poema aos homens com gripe



Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.

António Lobo Antunes - (Sátira aos HOMENS quando estão com gripe) 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Solidão




"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...     
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.",

Chico Buarque

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Saudades

Há pessoas que entram na nossa vida e nem damos conta. Entram devagarinho, sem grande alarde..
Depois, um certo dia, sem termos tempo sequer para pensar, essas pessoas já lá não estão, saem cedo demais e ficamos com aquela sensação de vazio, de perda. 
No dia-a-dia quase nem dávamos por elas e, no entanto, marcaram de forma perene a nossa vida...
Porque é que não nos conhecemos melhor? Porque é que não privámos mais? Porquê? Porquê?  Será que sabe a ausência que deixou? Será que imagina o vazio que sentimos??? 


"Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência... "



Clarisse Lispector

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A nossa vida

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. 
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. 
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. 
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. 
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de carácter pequeno; lucros
acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrina e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito. 
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! 
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.



George Carlin

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Seja Feliz!!

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. 
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. 
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas reflectir sobre a tristeza. 
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. 
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. 
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a DEUS a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “NÃO". 
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter  momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar: EU ERREI
É ter ousadia para dizer: ME PERDOE. 
É ter sensibilidade para expressar: EU PRECISO DE VOCÊ.
É ter capacidade de dizer: EU TE AMO.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades  para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria. 
Que nos seus Invernos você seja amigo da sabedoria. 
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que... Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível.
E VOCÊ É UM SER HUMANO ESPECIAL!

Tirado de um email que circula na net